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Descoberto desenho raro de Leonardo da Vinci avaliado por 15 milhões de euros

Agitação no mercado de artes europeu com a descoberta de um autêntico desenho de Leonardo da Vinci.

A obra foi definida como rara pelo Metropolitan Museum of Art, em Nova York. O desenho que mede 19 por 13 centímetros retrata São Sebastião e foi avaliado por 15 milhões de euros.

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O trabalho é parte de uma coleção de 14 desenhos que um médico aposentado levou a Thaddée Prate, ao especialista o Old Master da casa de leilões. Trata-se da figura de São Sebastião amarrado a um tronco de árvore e no verso estão os estudos óticos de luz e sombra e texto feito pelo mestre Da Vinci.

A descoberta ocorreu em março quando o médico, que vive no interior de França, levou uma pasta com 14 desenhos que tinham sido recolhidos pelo pai bibliófilo, à leiloeira parisiense Tajan para serem avaliados. O proprietário não sabia que tinha tal obra em sua posse e preferiu manter o anonimato.

Thaddée Prate, diretor do departamento de desenhos antigos da casa Tajan, contou ao “New York Times” que quando viu o desenho sentiu que era uma imagem interessante, que iria exigir mais trabalho.

ng7986999Para que fosse oficial era necessário um terceiro parecer, com precisão de uma especialista em Leonardo, Carmem c. Bambach, curadora dos setores de desenhos italianos e espanhóis do museu novaiorquino. Para confirmar a paternidade bastou um olhar. Se calcula que o desenho foi criado entre 1482 a 1485, enquanto da Vinci estava em Milão e pinta a sua primeira versão da Virgem das Rochas.

De acordo com o “New York Times”, o governo francês pode impedir a exportação do desenho se o declarar como tesouro nacional. Caso isso aconteça, o governo terá 30 meses para oferecer um valor de mercado justo, que neste caso é de cerca de 14,9 milhões de euros, pela obra.

Fonte:The Artnewspaper e JN

 

Imagem internet. Foto retirada da Uol

Ele veio para ficar

O alemão Jochen Volz que concebeu a “Incerteza Viva”, da 32a.Bienal de São Paulo, veio para ficar no Brasil.

Chegou em 2005  para ser curador e diretor artístico do Instituto Inhotim, em Minas Gerais, agora, depois de encerrar a bienal paulista,  assume a Pinacoteca de São Paulo.  Também fará a seleção dos artistas para o pavilhão brasileiro na próxima Bienal de Veneza.

Mordaz

O site italiano exibart dedicou algumas linhas sobre prestígio de Jochen Volz no universo das artes brasileiro e foi talvez um pouco mordaz com tal destaque, considerando o importante currículo do curador e sem deixar de citar a estreita cooperação entre a Fundação Bienal e o governo pelo Ministério das Relações Exteriores.

Finalizaram assim: “dado o nome relevante como guia, esperamos curiosos o elenco de artistas de um dos Pavilhões chaves na geografia do Giardini”. ???

Apesar de não faltarem críticas ácidas à bienal paulista publicadas nas revistas e jornais de grande circulação nacional, mais de 100 mil estudantes passaram pela mostra de um total de 600 mil visitantes alcançado semana passada. Esse número supera em público as últimas quatro edições. Portanto, agradou no geral e não a crítica especializada.

O PanHoramarte avaliou-a como uma das mais criativas dos últimos anos. 

Beleza

“Eu acredito que a beleza não mereça ser usada como categoria. Eu mesmo vejo muitos trabalhos bonitos na mostra. Houve uma preocupação de nossa parte em desenvolver trabalhos propositivos, que propõem algo para pensar, para entender algo diferente, e, para mim, são categorias estéticas”, disse Volz. Fonte: Folha de São Paulo.

Jochen Volz (1971, Braunschweig, Alemanha – vive em São Paulo) foi também o curador da 32ª Bienal de São Paulo (7 de setembro a 11 de dezembro de 2016).

O crítico de arte dirigiu ainda a programação da Serpentine Galleries em Londres e atuou como diretor artístico do Instituto Inhotim. Foi curador do Portikus, em Frankfurt, cocurador da mostra internacional da 53ª Bienal de Veneza (2009) e da 1ª Aichi Triennial, em Nagoya (2010), e curador convidado da 27ª Bienal de São Paulo (2006).

Sem desmerecer o potencial e o talento do curador alemão, é sabido que no Brasil não falta profissionais para realizar tais trabalhos. Por que os nossos não são valorizados?

Bem…. Deve ser o terrível complexo de vira-latas do brasileiro. O que vem de fora é sempre melhor.

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‘A arte existe porque a vida não basta’

A frase dita por Ferreira Gullar tem poética.

Contém uma tese em poucas palavras, leves, belas e bem escolhidas, provavelmente a mais curta e completa tese sobre como a arte envolve o significado da vida.  ‘A arte existe porque a vida não basta’.

Ao poeta que nos deixou a nossa homenagem, embora tenhamos  sempre a sensação de estarmos junto a ele quando nos envolvemos com as rimas de suas poesias, com os conteúdos de seus textos e críticas. Esse Ferreira Gullar será eterno, pois a história que viveu a contou em prosa e verso.

Poema Sujo

“Poema Sujo”, o mais célebre, escrito no exílio em 1975, longo, de quase 100 páginas foi criado compulsivamente da necessidade, na época, de ser “como um testemunho final, antes que o calassem para sempre”.

Nas artes era crítico sem ‘papas na língua’ e sem medo de dizer aquilo que pensava. Das tantas bienais que viu a desse ano “Incerteza Viva” falou em sua coluna na Folha de São Paulo sobre a temporalidade da arte contemporânea. Obras efêmeras, as quais tinha dificuldades de aceitar.

Sobre a crítica de arte explicou o porquê dela não existir mais. “Uma arte que não se rege por qualquer princípio, e não é fruto do trabalho elaborador de uma linguagem, não pode ser analisada e nem ser objeto de qualquer juízo de valor, ou seja, de qualquer juízo crítico. Talvez por isso, a crítica militante não exista mais”.

Entre seus últimos artigos da Folha, em agosto, falou de novo sobre arte.“A arte deve ser feita para dar alegria às pessoas, não para chocá-las. Encerrou ele: “E é sob esse aspecto que tal questão me interessa. Como já disse, um quadro, uma gravura ou um desenho pode nos facultar prazer estético –como, por exemplo, algumas gravuras de Marcelo Grassmann ou certos quadros de Iberê Camargo, ainda que o que nos mostrem seja uma cena cruel ou sofrida. Tudo bem, mas a questão que se coloca é a seguinte: não seria mais gratificante, para quem os vê, poder fruir deles, juntamente com a beleza formal e a realização artística, uma visão plena de vida e felicidade?”

Olhar Crítico

Ao homenageá-lo e reconhecer como um grande pensador, não significa que concorde com suas posições em relação  a arte contemporânea e a necessidade da arte e beleza estarem sempre juntas.

 

 

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La tragedia de la espera es llegar a lo que se estaba esperando

 

 

VENCER  Y PERDER

* Si usted quiere salvarse de algo importante ahora en su vida deberá transformarlo en algo insignificante, sin valor. Así, de esta manera será capaz de salvarse de cualquier cosa.

* Quién considere aquello que perdió algo perdido, nunca volverá a perder nuevamente.

* Quién habla que no venció pero no habla que perdió, nunca desiste. Pues quién habla que perdió resultó ser una víctima, pero quién habla que no venció admite su culpa.

* La persona que no cree ser capaz de vencer tendrá siempre una triste victoria.

 

LA VERDAD.

* Quién no considera andar en caminos oscuros jamás verá el brillo de la verdad porque la verdad se esconde en ellos.

* Quién piensa haber alcanzado la verdad aún no la ha alcanzado, está aún más lejos de ella.

* El conocimiento es la verdad que estaba ordenada y detallada. Pero la verdad es siempre simple, entonces, el conocimiento es sólo uno de los caminos para llegar hasta ella.

 

SOLEDAD

*La soledad es  más valorada cuando se ha perdido y sin valor cuando lo tenemos. Quién es el enemigo de su soledad es su propio enemigo también. Quién tiene paz en su soledad es amigo de sí mismo.

 

SOMBRA

*El único lugar en el cual la sombra no aparece es dentro del espacio de la propia sombra.

*Quién queda en la sombra crece y aquel que queda por debajodel sol se derrIte.

 

LA ESPERA

*Quien está esperando algo, pero sabe que jamás lo alcanzará, transformará este algo en la más valiosa cosa de su vida.

*La tragedia de la espera es llegar a lo que se estaba esperando.

* Lo que estaba siendo tan esperado era la propia muerte del que tanto espera cuando es conquistado.

*La vida personal se pasa mientras esperamos. La espera es la peor cosa, a nadie le gusta. La espera hace perder el movimiento y te quedas atado.

 

PASIÓN

*La pasión es el más poderoso sentimiento de las personas, puede vencer cualquier verdad y  lógica, puede traer la libertad o la esclavitud.

*La pasión es una de las grandes paradojas del ser humano, brilla en un momento y se borra fugazmente.

 

LA LIBERTAD

 *La única cosa existente fuera del tiempo y dentro de él es la libertad. El tiempo no la puede deteriorar.

 

El BIEN Y El MAL

*El bien y el mal no están al lado uno del otro, más sí entrelazados dentro uno del otro. El bien entra dentro del mal y el mal llega dentro del bien. Todos estamos hechos de esa mezcla en diferentes proporciones.

*Tal vez no exista bien del mal o apenas del bien.

 

El DESEO

*Un conocimiento común sobre el ser humano es que se niega a querer, pero quiere saber cómo y cuándo se niega  a querer,  así como niega querer cuando es lo que más quiere. Quién actúa así sólo va a encontrar la profunda infelicidad.

*Quién piensa desear algo de verdad y anda con pasos firmes en la dirección del que quiere, aún sin alcanzar el objetivo ya lo habrá tenido en las manos.

 

LA VERDAD

*A veces la verdad no parece verdadera, pero es la pura verdad. La paradoja es el lado más abierto de la verdad.

 

El PENSAMIENTO Y LA ACCIÓN

*Lo que es imaginado aunque no hayas  hecho palpable, ya fue hecho. Entonces, el pensamiento viene antes de la acción, durante la acción y tras ella.

 

SER O NO SER

*Quién sabe lo que es y lo que no es, y también aquel que sabe lo que no va a ser, está en el camino correcto.

 

VIVIR

*Freud afirma lo siguiente: “Los deseos oprimidos son historias no realizadas”·  Tenemos muchas otras maneras de vivir además de la vida vivenciada por nosotros mismos.  Aquel que es incapaz de encaminar su propia vida vivirá experimentando sus propios remordimientos y decepciones. A causa de eso, la muerte de una persona no es la muerte de una vida, sino también la muerte de incontables posibilidades de vida que no serán realizadas.

*Podemos engrandecer nuestra vida infinitamente, o disminuirla  al mismo tamaño de nuestro cuerpo físico.

 

Del libro “Amor y Soledad” de Erol Anar.