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Olimpíada- Rio 2016 divide artistas

Artistas estão divididos sobre a importância ou não das Olimpíadas serem realizadas no Brasil, um país em plena crise econômica, com uma presidente destituída de seu cargo e com uma epidemia de Zica vírus ameaçando a saúde de turistas e atletas.
Sites internacionais comentam o assunto e revelam que essa situação incerta também se reflete nas reações de artistas do Brasil e do exterior, que saíram ambos em apoio e contra os jogos.
 
“É lamentável que a realização dos Jogos Olímpicos seja num momento tão crítico para o país”, disse Adriana Varejão, um artista brasileira  que fez as paredes exteriores do Estádio Aquático Rio 2016 – “Celacanto provoca maremoto”. 
Falando ao The Art Newspaper, em junho, Varejão disse que ainda há “um lado positivo” para o evento. “Os atletas estão vindo de todo o mundo para isso, e eu quero recebê-los na minha cidade com este trabalho.
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foto internet – site http://www.newyorkstepbystep.com/
Mariko

O artista japonês Mariko Mori também está otimista. “Eu acredito que a arte poderia abraçar o lado positivo e a força criativa na construção de um futuro brilhante.” Sua instalação, um anel suspenso acima de uma cachoeira, pouco mais de uma hora de carro do Rio de Janeiro, muda de cor do ouro para azul.

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Foto internet, site opovo.com
Contramão
Na contramão, alguns críticos resolveram montar uma exposição com obras de diversos artistas que mostram o quanto o Rio de Janeiro sofreu para hospedar o evento.
“Permanências e Destruições”, organizada por João Paulo Quintella é um projeto de arte que ocupa os espaços urbanos abandonados da cidade. Uma das instalações aproveita uma torre abandonada que foi projetada por Oscar Niemeyer.
(From L) Spanish actress Adriana Ugarte, Spanish director Pedro Almodovar and Spanish actress Emma Suarez pose as they arrive on May 17, 2016 for the screening of the film "Julieta" at the 69th Cannes Film Festival in Cannes, southern France.  / AFP PHOTO / Valery HACHE

História de Julieta seria banal se não fosse Almodóvar

 

Foto internet via Huffingtonpost

A história de Julieta seria banal se não fosse contada pela cineasta Pedro Almodóvar num filme. O drama de relacionamento entre uma mãe e filha é o último trabalho do famoso diretor espanhol que coleciona fãs no mundo inteiro.

Almodóvar começa o filme apresentando Julieta,uma mulher madura, que está prestes a mudar de país, mudar de vida. Daí para frente, a história se desenvolve com o toque mágico do diretor espanhol, um excelente contador de histórias, que se apropria novamente do universo feminino nessa sua última produção cinematográfica. É o relato da vida de uma jovem (Adriana Ugarte) que se torna mãe prematuramente. As cenas intercalam o passado e o presente e a atriz Emma Suarez interpreta a personagem 20 anos mais tarde.

Para definir com poética artística o trabalho de Almodóvar, é possível dizer que todas as cenas são bem pinceladas, na busca de uma obra prima. Até as telas penduradas na parede, inseridas como pano de fundo, para aqueles que são aficionados por cinema e por artes plásticas, têm o sentido visual de conjunto que promovem a interação entre o espectador e o filme. São técnicas sutis utilizadas para intensificar o relato.

Para muitos, o filme aborrece pelo drama sombrio. Talvez jovens que estão habituados com o cinema de ação e dos efeitos especiais. Mas não decepciona o expectador que opta em analisar o que uma história de vida representa para cada indivíduo nesse planeta.

 

 

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Artistas ingleses exercitam a criatividade em época de Olimpíada

Artistas do Reino Unido estão se preparando para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Eles criaram  um conjunto de estampas exclusivas feitas para marcar um dos eventos mais populares de esporte no mundo.

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Tracey Emin

foto via Artlyst

As obras, de edição limitada, serão produzidas pela Counter Editions Company,  com sede em Londres, e estarão disponíveis a partir do dia 2 de agosto. Artistas famosos na Europa como Tracey Emin, David Shrigley, Howard Hodgkin e Eddie Peake, exercitam a criatividade inspirados no tema “o espírito de equipe da GB (Great Britain)“.

O trabalho de Emin faz gravuras sobre o vento, enquanto o desenho irreverente de Shrigley proclama que a vida é fantástica. Peake, que é conhecido por sua arte atrevida, usa estampas que mostram pele, suor e brilho no corpo.

Fonte: The Art Newspaper