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Reflexões sobre a Sociedade do Futuro

Os filmes de ficção científica apresentam a sociedade do futuro de forma negativa, por exemplo, tem fogo nas ruas, ferros retorcidos, pessoas com roupas velhas e miseráveis, tem guerras contra as máquinas, aliens e robôs. E há um único ditador no comando de todos na Terra. O filme Matrix tinha uma mensagem filosófica diferente, mas tem o mesmo tema. No filme, humanos estão em guerra contra as máquinas que têm aparência de humanos, mas não são.

Se nós pensarmos numa referência real sobre o que poderá acontecer no futuro: aquecimento global, a água terá mais valor do que o petróleo, as guerras acontecerão mais por causa da água, a diferença entre os pobres e os ricos será ainda maior que atualmente, etc. Como será uma sociedade vivendo à sombra desses problemas?

O filósofo francês Michel Foucault afirmou que: ‘‘o sistema envolve as pessoas num tipo invisível de formol que as torna moldáveis, o sistema faz isso e organiza a sociedade dessa forma’’. Segundo Foucault, os computadores são parte do sistema de inspeção, como a supervisão das torres num presídio, e ele diz que os computadores existem porque ajudam o sistema a manter sua força.

Computadores e a internet foram a melhor descoberta do século e se usados corretamente abrem muitas oportunidades para as pessoas.

Entretanto, os mesmos impressionaram tanto a sociedade e tão rapidamente, por exemplo, os relacionamentos tornaram-se piores com a influência da internet, as pessoas só fazem chat e esqueceram do relacionamento social com todos, mesmo aqueles que não se encontram no mundo virtual. As tradicionais formas de atitude estão mudando, por exemplo, um website na Inglaterra serve 24 horas as pessoas, possibilitando até mesmo visita virtual ao cemitério.

A internet hoje tem milhares de páginas de conhecimentos diversos, mas como uma lixeira de conhecimento.

O que as pessoas fazem na internet geralmente: chat, visitam site de esportes, pornôs e jogos de aposta, a maioria apenas faz isso, segundo pesquisas. Então, se essas pessoas não utilizam os sites de conhecimento, o que é importante? Mas se alguém se propõe a utilizar a internet para ampliar seus conhecimentos, terá que fazer bastante esforço porque serão milhõe de páginas sobre um único assunto.

Alvin Toffler disse que no futuro, o conceito analfabeto não será para quem desconhece as letras e a escrita, mas sim para aqueles que não sabem orientar suas pesquisas na internet.

Existem 8 bilhões de páginas apenas no site de busca ‘‘google’’ e a cada dia aparecem mais novas páginas ainda, ninguém pode escapar do ‘‘google’’. Esse website google vai ser a nova torre vigia para supervisão na nova era. O sistema também pode utilizar o google e outras ferramentas para pesquisar a vida íntima das pessoas! As vidas privadas no futuro serão extintas como no filme Matrix!

Berlim - Franzie e eu

Erasmus 10 anos depois

Mexico

Seria complicado escrever sobre uma viagem que ainda não terminei. Mas gostaria de relatar a experiência de como é reencontrar amigos Erasmus depois de 10 anos do nosso primeiro encontro.

Para quem não sabe, Erasmus é um programa de intercambio na Europa entre universidades, que permite que alunos de diferentes universidades europeias cursem um ano de estudos em outro país, permitindo-lhes vivenciar uma nova cultura, aprender uma nova língua e conhecer pessoas diferentes.

No ano de 2007 eu fiz o chamado Erasmus Mundus, com o programa de intercambio da PUC. Fui parar numa cidade minúscula no norte da Espanha chamada Pontevedra. Eu e mais 30 estudantes dos mais diversos países estavam ali, desfrutando das oportunidades que o Estado, a Universidade e os nossos pais nos ofereciam.

Lembro de conhecer gente de Curitiba, que estudavam na PUC, só em Pontevedra; de conhecer gente da cidade dos meus primos, da minha avó e muita gente de outros países. Lembro que fui dividir apartamento com outras cinco pessoas e éramos: um mexicano, dois italianos, duas alemãs e eu num ap de seis quartos e uma sala que nunca usávamos de tão escura.

Foi um ano realmente espetacular, de muita farra, muita festa e que aprendi muito. A experiência foi reveladora: tivemos que conviver com pessoas de diferentes costumes e formas de ver a vida. Tivemos que nos ajudar mutuamente, levar os amigos ao hospital quando era necessário, e escutar muitas risadas e choros naquele ano. Foi um ano bastante complicado pra muita gente, que nunca tinha sentido saudade de casa, nunca tinha estado fora, e nunca tinha experimentado essa sensação de altos e baixos muito rápido.

Por que eu falo sobre isso?

Não porque quero contar minha experiência daquela época, mas sim porque quero compartir a minha experiência de agora, porque nunca imaginei que ia ser assim no futuro.

Já vivi em muitas casas diferentes e comparti quarto, casa com gente que hoje não tenho nenhum contato. Olhos pra trás e vejo que no meu caminho, pra mudar tanto de direção, tive que abrir mão de muitas coisas, inclusive de pessoas. Em Curitiba, praticamente todos meus amigos desapareceram, e os que eu mantenho, posso juntar todos os anos numa mesa de 10 pessoas pra jantar.

Roma
Romam, e os que eu mantenho, posso juntar todos os anos numa mesa de 10 pessoas pra jantar.

Em Londres, devo manter duas amizades da época que eu vivia ali e dois mais que conheci em Madrid e que se mudaram depois. Em Pontevedra, na realidade, também muitos poucos ficaram, e acho que com dois falo com um pouco mais de regularidade. Mas naquele apartamento da Calle Joaquin Costa, 12 meus seis amigos ficaram pra eternidade.

Desde então eu vou visita-los em Roma, em Berlim, em Hamburgo, em Colima, onde for. E eles de vez em quando vem também. E o melhor de tudo: mesmo ficando quatro ou cinco anos sem vê-los a amizade não envelhece. Passo as vezes anos sem notícias e de repente nos escrevemos, nos animamos e compramos um bilhete, pedimos férias e vamos a vê-los.

Hamburgo
Hamburgo

Hoje, eu escrevo de Hamburgo, onde minha amiga Linda mora. De seu flat escrevo essas palavras porque estou emocionada de ver nossos 10 anos de historia: 2007-2017. Cinco anos atrás fui visita-la em Berlim, onde ela morava. Estamos eu, Franzie, que também vivia em Berlim, e ela.

Naquela época Frazie nao tinha trabalho. Linda tinha mas não gostava e eu ainda estava terminando a universidade. Hoje, Franzie trabalha no Festival de Cinema de Berlin, Linda se mudou pra Hamburgo e eu me apaixonei pelos vinhos. Davide se muda de casa, German se casou e Paolo tem a mesma namorada.

Berlim - Franzie e eu
Berlim – Franzie e eu

Temos contatos com todos. Fomos convidadas ao casamento de uns, a viajar com outros, a encontros que nunca ocorreram. O principal é que sabemos que estamos aqui, uns pelos outros e outros por uns.

A vida dá voltas e as pessoas tomam caminhos muito diferentes do que planejaram. Hoje em dia também vejo muita gente querendo começar do zero, mudar completamente de vida; como meu irmão e minha cunhada fizeram, como muita gente que eu conheço fez. Vejo meus amigos Erasmus e digo pra mim mesma que ir a Pontevedra naquele ano foi uma das melhores escolhas que eu fiz. Foi parte intrínseca do meu desenvolvimento e contribuiu para ser a pessoa que sou hoje. Foi a melhor coisa do mundo conhece-los e ter sua amizade.

Já fui visitar a todos, nos seus países, nas suas casas e fui acolhida da mesma forma de quando vivíamos há 10 anos. Mesmo de longe seguimos aí. A vida tomou rumo diferentes para muitos, e por isso essa viagem esta sendo tão importante. Descobrimos como as pessoas mudam, como seus planos se amoldam, mas também que a essência delas continua a mesma.

Erasmus Pontevedra- 2007
Erasmus Pontevedra- 2007
Foi falando com eles que descobri outras formas de vida, vejo outras perspectivas pro meu futuro. Nem tudo tem que ser como o foi planejado há 10 anos. A gente cresceu, amadureceu e mudou de gostos.

E isso é o bom de ver pessoas depois de anos. Apreciamos a sua evolução, analisamos o que passou e vemos como é possível ver não mais que uma, mas sim várias luzes no final no túnel.

Cidade típica e cheia de histórias

A fama das termas de Karlov Vary

A fama das “Águas Quentes de Carlos” circula no mundo especialmente na Europa. É o sentido do nome da cidade – Karlovy Vary – que faz alusão à temperatura do rio Tepla e ao rei da Boêmia Carlos IV, que a fundou em 1358 na República Tcheca.

DSC01726DSC01742A simples lembrança de que muitos personagens ilustres, como o Czar Pedro, O Grande, Frederico I, da Prússia, Louis Pasteur, J.W. Goethe, Beethoven, Wagner, Strauss, estiveram em Karlovy Vary e provaram do poder curativo de suas águas termais já justifica o passeio. A pequena cidade está localizada cerca de 100 quilômetros a oeste de Praga.

Pequena e acolhedora

Karlov Vary tem um pouco mais de 55 mil habitantes é acolhedora e tranquila encravada numa montanha, com uma arquitetura peculiar.

DSC01758Os spas e as 12 fontes dispersas pelo pequeno centro são a grande atração do local. As águas chegam a uma temperatura média de 40 graus centígrados e máxima de 72 graus centígrados e são indicadas para o sistema digestivo ou desordens metabólicas, apesar de cada fonte ter uma característica e ser indicada para um tratamento específico.
A composição delas é similar, mas diferem na temperatura e na quantidade de dióxido de carbono.
A água tem um sabor acentuado que se aproxima ao de ferrugem e é um pouco salgada. No maior e mais famoso gêiser da cidade, chamado Vridlo, a água jorra de uma profundidade de mais de três mil metros e alcança uma altura de quase 15 metros, com uma temperatura de mais 70 graus centígrados.

Próximo às fontes há sempre uma variedade de lojinhas para compras de lembranças, que incluem uma xícara própria para beber a água quente da fonte, uma espécie de caneca com um canudo de cerâmica

Há também uma bebida feita a base de ervas conhecida por ser a “13ª fonte curativa”. O licor produzido na região desde 1807 chama-se Becherovka e foi criado pelo químico Josef Becher. Sua composição exata não é revelada, mas toda a fabricação pode ser vista no museu Jan Becher, que explica as origens da bebida.

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Entre um passeio e outro pela rua principal poderá ser vista a casa em que viveu e desenvolveu pesquisas o cientista francês Louis Pasteur, responsável por muitas descobertas no campo da Química e da Medicina.

A cidade é pequena e fácil de ser conhecida a pé.

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Entre os pontos turísticos estão o antigo mercado central e as colunatas, onde antigamente realizavam-se feiras, concertos e encontros. A colunata mais importante e grandiosa é a Mill Colonnade, construída entre 1871 e 1881. Lá, 124 imponentes colunas dão suporte e servem de passeio para cinco fontes termais.

Van Gogh autoritratto

Attraverso il disegno e il colore Van Gogh svelava gli stati d’animo della persona

Van Gogh amava dipingere ritratti. I suoi autoritratti o le immagini delle persone erano vere analisi pittorica e psicologica, in cui gli emozioni espressa nella faccia si svela attraverso il disegno e i colori.

Van Gogh. Autoritratto. 1886. L'Aia Coleção Gemeentmuseum
Van Gogh. Autoritratto. 1886. L’Aia Coleção Gemeentmuseum

“Van Gogh ama dipingere persone e fare ritratti di amici che posano per lui. Quando nessuno è disiponibile, non avendo denaro necessario a pagare un modello, dipinge sé stesso servendosi di un specchio. Van Gogh sperimenta vari metodi, passando da uno stili tradizionale ad uno molto originale. A Parigi a tecnica si basa su trattini colarato che irradiano, partendo dagli occhi, mentre in Provenza la ricerca continua soprattutto con l’uso di colori contrastanti stesi a larghe pennellate”, afferma il studio del staff di Cornelia Homburg.

Vicent Van Gogh. Ritratto de Alexander Reid. 1887 . Culture Sport Glasgow. per conto di Glasgow City Concil
Vicent Van Gogh. Ritratto de Alexander Reid. 1887 . Culture Sport Glasgow. per conto di Glasgow City Concil
Ritratto di giovanne contadino. Van Gogh. 1887. Roma, Galleria dell'Arte Moderna e Contemporanea
Ritratto di giovanne contadino. Van Gogh. 1887. Roma, Galleria dell’Arte Moderna e Contemporanea