As instalações de Sun Yuan & Peng Yu, na mostra Crazy, em Roma, são próprias como conceito para definir o que significa tentar explicar para os que adoram formar opinião em notícias falsas.
É como falar com uma pedra. As palavras vão e voltam. Cabeça dura que não assimila nada. Incomunicável. Uma pessoa que de nada adianta argumentar sobre o absurdo da notícia porque ela deseja que a mentira seja verdade.
Durante a campanha para presidente em 2018, os fakes news alteraram o resultado das eleições porque muitas pessoas acreditaram em notícias falsas que circulavam no universo online. Esses fake-news foram disparados intensamente a partir de esquema milionário e ilegal por apoiadores do atual presidente. O Brasil se dividiu nessa história e todos que foram contra a situação eram chamados de comunistas, vermelhos e convidados a irem viver na Venezuela ou em Cuba. rsss…
A lavagem cerebral foi tão grande que a frase acima era dita frequentemente em coro, em uníssono. Um fenômeno que dividiu o país em mocinhos e bandidos e não mais foi possível diálogo com alguns amigos e familiares mais conservadores.
É o poder da comunicação em “politizar” via whatsapp pessoas que nunca antes se interessavam em ler assuntos políticos. A estratégia era usar imagens, textos e vídeos curtos.
Nosso momento agora é de esperança e apostamos na arte e na cultura como armas para transformar o mundo.
#Lulapresidente.
Crazy, a loucura na arte contemporânea é tema de outro artigo. Aguardem. Confesso que perto das eleições, senti cócegas nas mãos e não pude deixar de aproveitar essa obra tão didática.
Sem medo de ser feliz!.