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‘Retrato de Mulher’ de Gustav Klimt é quase uma fotografia

‘Retrato de Mulher’ (1890), de Gustav Klimt, surpreende pela perfeição como foi retratada a modelo. O pintor, provavelmente foi influenciado pelo Realismo, um movimento artístico que surgiu no final do século XIX e início do século XX, logo depois da invenção da fotografia.

 

A tela encontra-se no Palácio Belvedere, em Viena, na Áustria, hoje um museu exuberante pela sua arquitetura, jardim e um grande acervo de obras de arte do barroco ao início do moderno com nomes como de Monet, Van Gogh, dos austríacos Egon Schiele e Gustav Klimt.

De Klimt podemos apreciar um considerável acervo que inclui telas como o famoso Beijo e Judith. Todas as duas representando a fase dourada do artista.

Realismo

Em torno de 1890, Gustav Klimt trabalhava junto com seu irmão Ernest. Na época estava em evidência o Realismo, movimento artístico que repudiava a artificialidade e buscava retratar o que era real, da vida, dos costumes, das classes média e baixa.

Um estilo que certamente sofreu a influência da fotografia, que estava deixando os artistas atônitos, já que eram os fotógrafos da época.

Retrato de Mulher

O que mais impressiona nessa tela de Klimt é a textura da pele delicada, detalhes da renda no vestido negro, sobretudo das jóias que a modelo usa. O ouro reluz e salta aos olhos.

Mosaicos

Aliás, o dourado sempre exerceu um grande fascínio para o pintor, filho de ourives, que não economizou em seu uso nas suas mais importantes e famosas obras, como Adele, Judith. O apogeu do dourado foi logo depois de uma viagem feita a Ravena,na Itália, onde pode apreciar a luminosidade dos mosaicos bizantinos na Catedral da cidade.

 

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As mulheres de Van Gogh

Quando falamos em Van Gogh, além de associar o artista às obras mais famosas, Os girassóis, Noite Estreladas, já vem à mente sua história atormentada e sua loucura. Pouco se publica ou divulga sobre a sua vida amorosa e sobre retratos que fez de mulheres. Elas existiram, sim, em sua vida, e foram retratadas. Hoje valem uma fortuna!

Publicação original Exibart

“A famosa casa de leilões de arte inglesa anunciou a venda de uma bela tela assinada por Van Gogh durante o tempo em viveu na Antuérpia, na Belgica. Quando Van Gogh muda-se da vila de Nuenen de seus pais para o porto de Antuérpia, durante o inverno de 1885-1886, ficou imediatamente impressionado com a vida noturna vibrante dos marinheiros.

Ali ele fez um retrato de uma mulher que conhecera em um cabaré. O artista, em sua correspondência com seu irmão, comentou ironicamente que ela “tinha obviamente uma noite intensa.” Mesmo que era uma dançarina, provavelmente trabalhava como prostituta, e o artista muitas vezes costumava pagar prostitutas ou dançarinas para servirem de modelo.

O retrato estará à venda em Londres, em 27 de fevereiro de 2019, como parte de uma coleção reunida nos anos 80 por um americano anônimo. É esperado vender por dezenas de milhões de dólares. A tela da prostituta de Antuérpia foi leiloada na Christie em 1945.

Uma década mais tarde fez parte da coleção do proprietário de uma casa de relógios em Nova York, Alfred Wyler e sua esposa, Marguerite negociante de arte. Isso antes de acabar na casa do dono americano anônimo atual.

Duas outras pinturas de Van Gogh de jovens mulheres da Antuérpia estão no Museu Van Gogh em Amsterdã, ambas são intituladas retratos de ‘uma prostituta’.”

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Instalação na Bienal de São Paulo mostra as diferenças individuais

A instalação de ‘Vivan los campos libres’, do espanhol Antonio Ballester Moreno, em Afinidades Afetivas, da Bienal de São Paulo, provocou em mim o ‘non lo so che’ – o não sabido. Os inúmeros cogumelos de barro colocados um do lado do outro, iguais no tema e diferentes na forma, expressaram a diversidade do ser humano.

Não é ‘pira’ não, o fato de associar cogumelos a indivíduos.

Por que? 

Eles foram feitos em oficinas, com alunos de cinco escolas da rede municipal de ensino de São Paulo (CEUs de periferia), escolas particulares e funcionários da Bienal. Na infinidade deles, nenhum possui forma idêntica ao outro. Cada um deles possui a marca daquele que o moldou.  Olha a poética que existe nisso!

A proposta

‘Vivan los campos libres’ (Vivam os campos livres) é uma instalação composta por pinturas, que representam os diferentes aspectos da natureza, e milhares de cogumelos feitos por pessoas diferentes. A instalação é inspirada no modo como a combinação de certos elementos produz outros. Assim como a terra, o sol, e a chuva produzem cogumelos.

Antonio Barcellar

“Somos todos diferentes. Cada um vê o mundo de uma forma distinta. Cada vez que nos movemos também, move-se o mundo que nos rodeia. O que nos rodeia a cada momento é parte de um universo particular que se move conosco. O ambiente faz o mundo.”

O não sabido

“A função do belo, Freud introduz pela psicanálise. É  alguma coisa que repelimos e que  atinge a  ‘ignorância essencial’ um ‘non so che ’ – o não sabido. Algo diferente, involuntário, que faz atração imprescindível sobre esta resistência.

O trabalho de atração sobre a repulsão é a obra. É por isso, que para entender “o belo” é preciso manter presente a psicanálise – porque é por ela que  se explica  o fato que o individuo em seu inconsciente é transformado e  como acontece essa transformação para se aproximar do belo”. Aulas de Crítica de Arte de Maria Letizia Proietti. Sapienza Università di Roma.

 

 

 

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Cosa nasconde dietro all’opera di Botticelli in Primavera

L’opera Primavera, di Sandro Botticelli, è una delle più noti del Rinascimento, sia per la bellezza e la perfezione del lavoro dell’artista, sia per la sua complessa allegoria. Ho avuto il piacere di verdela due volte, nell’originale, alla Galleria degli Uffizi, a Firenze. Ma ho voglia vederla di nuovo. Questa volta con uno sguardo che viaggia attraverso i dettagli della mitologia.

Questi giorni ho letto una pubblicazione dall’amico, professore di Lettere, Antonio Puleo, di Crotona, nel Facebook. Lui ha parlato dei dettagli e del concetto mitologico inserito nel dipinto. Per due volta ho osservato nell’originale la bellezza e la maestria del lavoro di Botticelli. Tuttavia, leggendo i commenti del mio amico Puleo, ho sentito intensamente, con un sguardo più ingrandito. Come conseguenza, ho intensificato il mio desiderio: condividere con voi lettori del PanHoramarte ciò tutto che c’è dietro la creazione da un’opera d’arte. La primavera di Botticelli affascina!

Sandro Botticelli. Autorittrato

Mitologia

Questo stupendo dipinto a tempera su tavola, del fiorentino Sandro Filipepi, detto il Botticelli, è del XV secolo ed è esposto nella Galleria degli Uffizi.È uno dei dipinti più noti e apprezzati del Rinascimento e fu realizzato, secondo gli studi più accreditati, per un cugino di Lorenzo il Magnifico.


Il soggetto è di tipo mitologico e richiama il mondo classico greco/romano.
Se si osserva con attenzione l’opera, a destra è visibile Zefiro, il vento prinaverile, che insegue la ninfa Cloni, figlia di Zeus, di cui è innamorato.

Cloni però è irraggiungibile e si trasforma in Flora che è la personificazione della primavera . Al centro c’è Venere, dea dell’amore ed in alto Cupido…

che scaglia le sue frecce verso una delle tre Grazie.

Infine Mercurio, che dirada le nuvole che minacciano la primavera in arrivo.
Il significato del dipinto è simbolico e misterioso e varie sono le interpretazioni dei critici, discordanti tra loro”. Ricerca di Antonio Puleo. Italiani e oriundi. dal mondo arte, cultura, luoghi.

Botticelli

Sandro Felipepi è nato a Firenze. Figlio di un conciatore di pelli. Il giovane Sandro è apprendista da un orafo, forse Botticelli. Per un periodo fu allievo di Filippo Lippi, fino al 1466, all’età di 21 anni.

Nel 1475 iniziò a dipingere per i Medici e il loro entourage, realizzando le sue opere più celebri, tutte agli Uffizi, oltre a temi allegorici: Primavera, Nascita di Venere, Palade e il Centauro. Altri di carattere sacro come L’adorazione dei Magi e con molti ritratti d’epoca.

La sua carriera culminò nell’era dei Medici. A Roma  realizza tre affreschi per la Cappella Sistina ed è uno degli artisti più importanti di Firenze sotto la protezione di Lorenzo il Magnifico.

Quando la politica cambia e la caccia dei Medici è determinata, la crisi spirituale influenzata dalle prediche di Savonarola, l’artista sceglie isolarsi e dedicandosi a opere misticheggianti come Calunnia degli Uffizi (1495), Crossifissione (1497), Natività Mistica (1501). Botticelli muore quasi dimenticato e in disgrazia. Ricerca: Uffizi, arte, storia, collezioni – Giunti.